Uma planta comum no sul do Brasil, o butiazeiro faz parte da paisagem e da cultura, principalmente, do Rio Grande do Sul e Santa catarina. E mesmo se tratando de uma planta histórica, ainda são muitos os mitos sobre a palmeira e seus frutos, o butiá.
De novembro a março os frutos estão prontos para consumo, e podem se apresentar de diversas maneiras, amarelos ou alaranjados, doces ou amargos, suaves ou ácidos. O fruto de textura firme é constituído por muitas fibras, e por isso, gera a dúvida, se pode ou não, ser consumido in natura.
O butiá possui em seu interior um caroço, semelhante ao do pêssego, esse não deve ser consumido por que é muito duro, mas no interior dele, existe uma amêndoa que é a semente do butiá, esta sim é comestível.
O fruto é utilizado para fazer cachaça, bolo, doces, geleias, sorvetes, licores, e está na receita da Cerveja Artesanal da Imbé, uma American Blond Ale.
Além de ser versátil, o butiá também é saudável. Rico em carotenoides, precursores da vitamina A, possui altíssimos níveis de potássio e ferro, além de grande quantidade de vitamina C. “Te caiu os butiá do bolso” saber de tudo isso? Pois ´´é, ele também faz parte de expressões regionalistas, como esta que citamos, utilizada para demonstrar espanto. E, “vai catar coquinho”, (expressão usada pra mandar alguém sair de cena e parar de incomodar) que é a amêndoa que está dentro do caroço.