O Butiá tem grande importância cultural e ecológica, espécie endêmica da restinga do centro-sul catarinense e norte rio-grandense, está, atualmente, ameaçado de extinção no estado de Santa Catarina e criticamente ameaçado no Rio Grande do Sul.
A palmeira do Butiá é rústica e pode viver mais de 200 anos. A palmeira é muito resistente e tolera ventos fortes, frio e não necessita de adubação, mas nos últimos anos vêm sofrendo violentamente com a ação humana.
A palmeira do Butiá
A palmeira do Butiá catarinensis é uma palmeira endêmica, ou seja, nativa do litoral do sul do Brasil, mas não é a única espécie de Butiá existente no sul do Brasil. Existem diversas espécies de Butiá nativos de determinadas regiões do Brasil, com suas particularidades.
O Butiá catarinensis ou butiazeiro ou butiá da praia ou pé de butiá como é conhecido no sul, é uma palmeira que nasce em solos arenosos a altitude de até de até 30 metros acima do nível do mar.

No ecossistema de butiazais encontramos uma valiosa diversidade de flora e fauna. Por isso que a colheita do butiá precisa ser responsável e respeitosa, e por isso também que realizamos internamente essa colheita. Henrique Farias, nosso parceiro e idealizador da Cerveja com Butiá é jardineiro de profissão e agricultor por paixão – ele colhe todos os anos os cachos maduros, sempre respeitando as espécies que se alimentam diretamente de seus frutos e ajudam a espalhar as sementes que darão origem as novas mudas.
Ao longo dos anos, as áreas ocupadas pelos butiazais vêm sofrendo com o impacto gerado pela expansão urbana, industrial e agropecuária. As queimadas constantes ao butiazeiro, não mata a planta mas faz com que ela deixe de dar frutos e deixe de gerar novas mudas por alguns anos.
O Butiá é de importância cultural, social e econômica para a população local. Da fruta faz-se suco, doces, bolos e cerveja. Da palha faz-se artesanato dos mais variados tipos gerando renda a comunidade.
Convidamos você a conhecer mais a gastronomia local bem como o artesanato da região e se puder, cultivar em seu quintal uma muda do butiazeiro, fortalecendo a espécie e a sua história.